segunda-feira, 26 de maio de 2008

A DIFICULDADE DO SER

Não é o texto que gostaria de escrever aqui nesse mês de Maria, de mãe e de mulher. Por estar muito ocupada com os trabalhos de faculdade não tenho tido tempo. Vou escrever hoje, em especial, porque estou com raiva, muito raiva dentro de mim. E nessas horas só sei chorar e escrever. Vamos ao caso. Nunca em tempo algum desse meu novo período escolar fui avaliada com uma nota tão ruim. Em 10 pontos consegui míseros seis pontos. O pior é que tenho consciência da minha capacidade de entendimento sobre o assunto que sobrepõe a necessidade de escrever mais do que escrevi . Estou com raiva , triste e descontente com a incapacidade de novos professores avaliarem se pautando em conclusões periféricas de raciocínio."Ser estudante hoje" e estar do outro lado dessa estrutura teatral é perceber que o sistema continua premiando o que tem melhor memória, é hábil na arte de "colar" ou "copiar" e não se detêm na busca do entendimento mais amplo de que a participação, o envolvimento a busca do saber são requisitos inerentes ao ser humano que quer saber mais. Claro que os que são bons serão sempre. Não lhes cabe distinção. Eu, inclusive, me incluo nesse grupo. Mas diante da injustiça de hoje me sinto aniquilada. E não é prepotência achar que fui prejudicada. Acho que faltou um verdadeiro olhar de entendimento diante do óbvio. Faltou postura, faltou verdade. Faltou o que caracteriza um verdadeiro educador : arte de entender o seu aluno . O ato de compreensão do contexto e do verdadeiro objetivo. Atos que perpassam simples numerais. ( Desabafo pela tristeza causada pela avaliação de um professor que fala sobre arte, mas com certeza nunca terá o olhar de um artista)

Somos quem somos porque queremos.

É sério! A gente tem a chance de sonhar os sonhos que a gente quer. Daí a realizá-los é uma questão pessoal de luta, discernimento e vontade de vencer!

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BH, MG, Brazil
Sou na luta pela vida, alguém que não desconhece seus iguais. Sonha com a pureza de realizar algo que consiga sensibilizar o rude de coração e convencer o incrédulo que o amor existe se a gente deixar de amar só a nós mesmos.