quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Trechos do diário de Aicram personagem que sempre viveu em busca de si mesmo.
"A raiva é tanta que me faz arrefecer a alma. Para não transformar em ódio, sentimento sórdido, o que neste momento sinto dentro de mim me desfaço em lágrimas.O meu quarto se impregna desta sensação. O calor é nauseante e escorre pelo corpo. Na cama a pessoa dorme. Sinto dentro e fora de mim um suor de nojo. Acuada por visões de caras de gente mentirosa, falsa e nojenta, refletidas nas paredes sinto ânsias de vômito. O mais constrangedor é ver retratos surreais daqueles que se julgam poderosos e que dominam os fracos e os pobres de espírito. São os que compram com pouco dinheiro quem nunca teve nada e os tornam uns grandes vagabundos. É o poder da vã palavra em detrimento da fraqueza do passado de vagos viajantes pela vida. Doação de carniça para enfrentar os urubus que rondam a casa. Retiro do sentimento a dor da compaixão. Neste momento é melhor abandonar a razão em detrimento do choro. A percepção inexorável da fragilidade emocional ao dar de cara com tanta hipocrisia esfaqueia o meu coração. Sofro, mas sigo em frente.

ESCRITO EM PEQUI

15 DE ABRIL DE 2001

PAISAGEM


Deixe - me fartar deste verde. Verde que me dá tanta saudade!

Este silêncio azul que se faz cantando na beleza deste meu encanto.

Mormaço da chuva nos raios do sol escondido atrás da montanha.

Paisagem parada esperando o vento.

Retrato da vida com cheiro de amor.


PEQUI


O barulho da porta causa espanto. O barulho do vento uma grande dor. Deixar "Pequi"cidade bucólica é saber que o mundo continua lá fora.

Adeus verdes campos! Adeus, até qualquer hora! É sempre: Adeus! Mas, anima a lembrança que existe a volta.



Somos quem somos porque queremos.

É sério! A gente tem a chance de sonhar os sonhos que a gente quer. Daí a realizá-los é uma questão pessoal de luta, discernimento e vontade de vencer!

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BH, MG, Brazil
Sou na luta pela vida, alguém que não desconhece seus iguais. Sonha com a pureza de realizar algo que consiga sensibilizar o rude de coração e convencer o incrédulo que o amor existe se a gente deixar de amar só a nós mesmos.