domingo, 17 de agosto de 2008

DESABAFO DE DOMINGO

Se tanto pudesse ser escrito em tão pouco. A dificuldade de ser objetiva, suscinta e ir direto ao assunto sempre me travou. Para tudo vou devagarinho com medo de me expor. Com medo até de desagradar ao outro, me sinto no lugar dele, penso e repenso palavras, o que o outro vai pensar. Sempre o outro em primeiro lugar. Dercy gonçalves morreu recentemente aos 102 anos de idade. Dela tenho uma das maiores lições de vida . Como se ao invés de mulher, de imagem denegrida pela sociedade falsa que depois de certa idade passou a ser respeitada,penso nas palavras que se escritas ou ditas por uma Raquel de Queiróz , por exemplo ,como não seriam cultuadas (nada contra Raquel de Queiróz, diga-se de passagem). Mas a lição que ouvi, mas náo aprendi, é que quando a gente pede alguma coisa ao outro o máximo que se pode ouvir é um não. Mas "cadê" eu assimilar essa regrinha básica de vida. Ah! Vá eu ser boba assim lá longe. Outros ensinamentos que não perpassam a minha linha de assimilação é a de achar que tudo que eu faço as pessoas comentam. Eu até entendo que ai vai um grau de prepotência. Será que eu "me acho"? Pois a dureza disso é que não. Posso me achar sim a pior, a isso e aquilo. Creio que sou uma excelente aquisição para o divã de um psiquiatra . Enquanto isso vivo assim, às vezes, achando graça de mim mesma. Será que os outros são também assim? E a vergonha de prescrutar a vida do outro. Talvez seja medo de ouvir um não, ou talvez medo de ver que o outro é igual a mim. Então eu não vou nem ter mais de achar mais nada.

Somos quem somos porque queremos.

É sério! A gente tem a chance de sonhar os sonhos que a gente quer. Daí a realizá-los é uma questão pessoal de luta, discernimento e vontade de vencer!

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BH, MG, Brazil
Sou na luta pela vida, alguém que não desconhece seus iguais. Sonha com a pureza de realizar algo que consiga sensibilizar o rude de coração e convencer o incrédulo que o amor existe se a gente deixar de amar só a nós mesmos.