terça-feira, 9 de setembro de 2008

ADORO ESCREVER A VIDA

aQuase estou a fazer aniversário de não escrever aqui. Digo que é o tempo. Mas será mesmo? Análise para divã ou coisas de D. Márcia. como diria, com muita graça , uma das minhas maiores amigas que se chama Mara Sandra. Aliás ,hoje em dia para mim, um exemplo de pessoa que ouviu a mim. De fato e sem nada de "cifras", como a muitos convém, me interessava em ajudá-la a ser feliz. Mas isso é uma outra história que um dia, com permissão dela , eu conto. Hoje estou aqui com um "milhão" de matérias jornalísticas para fazer e entregar aos professores. De esporte à politíca tenho notado que a falta de tempo não me permite nem mais ver a TV. Meus conhecimentos "celebridades "estão se tornando rarefeitos. Para não me sentir tão triste, daqui para a frente vou colocar aqui os assuntos a que me tenho dedicado nos últimos tempos.Pelo menos assim confirmo, comigo, cada vez mais : Que bom essa minha falta de tempo!

ESPORTE ESPECIALIZADO : BADMINTON

Reportagem para o rádio - Márcia Cesar.

O badminton é um esporte especializado que utiliza a raquete e uma peteca . A quadra ou campo se assemelha a do tênis com medidas menores. Os praticantes de badminton dizem que as semelhanças com o tênis param por ai. O jogo é acompanhado por um juiz que marca os pontos e aplica as regras necessárias que lembram as do voley. Ele é praticado um contra um, ou em duplas. Originado da India com o nome de poona é o segundo esporte mais popular do mundo, principalmente nos países asiáticos. . A Confederação Brasileira de Badminton fica em São Paulo na cidade de Campinas. O assessor de imprensa do centro de treinamento, Hilton Fernando explica que este é um esporte de jogadas técnicas e de efeito, que prendem a atenção do público. o assessor conta que em Pequim, os países asiáticos repartiram as quinze medalhas entre Coréia do Sul, Indonésia, Malásia e China e foram os jogos de maior audiência das olimpíadas 2008. O campeão de badminton no Brasil Guilherme Pardo, esteve próximo das finalíssimas para o mundial. Para 2012, em Londres uma equipe de juvenis já´está em treinamento com o técnico Luis Martin. Em Minas a sede da Federação de Badminton fica em Uberlândia. O diretor do centro , Wagner Martins, diz que duas equipes de treinamento têm aulas todos os dias. A federação também mantém um projeto social com quarenta crianças que serão selecionadas para fazerem parte da equipe mineira . Para Martins a conquista de medalhas nos jogos pan americanos no ano passado, em 2007 no Rio, foi uma alavanca para o desenvolvimento do esporte no país. Segundo ele, a facilidade para os professores de Educação física adquirirem o kit com o material, o interesse que despertou na criança e no jovem por ser um esporte ágil e de velocidade foram motivos para implantá-lo em suas escolas. Para o presidente da Confederação Nacional, Celso Wolf Júnior popularizar o esporte nas escolas é uma forma de contribuir para mais opções de participação dos jovens em atividades saudáveis. Hoje já são mais de vinte e cinco mil praticantes no país, espalhados por treze estados, avalia o presidente.Se vocè quiser obter mais informações sobre o badminton é só acessar o site: http://www.badmington.org.br/. Ou enviar seu email para imprensa@badmington.org.br -Repórter Márcia César.



O DESAFIO DA ÉTICA NA ARTE DE EDUCAR

Reportagem sobre ética nas profissões. Márcia Cesar

Em uma sociedade mergulhada em escândalos de natureza ética, principalmente os ocorridos na classe política, a ética no exercício do magistério é um dos grandes desafios do educador. Partindo do pressuposto que o professor é o condutor do processo de formação ético- moral do aluno é natural que ele adote a si mesmo como modelo. A arte de ensinar, através de seu próprio exemplo, referencia seus ensinamento. Da educação básica à universidade o profissional da educação é comprometido com os princípios éticos e forma a base do crescimento pessoal dos seus educandos e de si mesmo.
A especialista em educação, Daniella Reis Farinha, 36 anos, atualmente na supervisão da Escola Estadual Coronel Fulgêncio localizada no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte, conta que alguns professores, responsáveis por darem o exemplo para a manutenção e crença nos valores éticos de uma sociedade, subvertem a ordem e invertem os papéis. “A responsabilidade e o compromisso ético do professor devem estar sempre presentes na relação entre professor e aluno. Essa atitude é a ponte de ligação entre o conhecimento e a aplicação desses conhecimentos na vida. Se o professor subverte essa ordem, não zela pelo bom exemplo, não tem compromisso com o que faz, ele inverte os papéis e promove a descrença nos valores éticos”, explica Daniella. Ela ressalta que o professor não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando. “Ao assumir a sua prática o educador deve assumí-la com ética, amor e alegria por ensinar, porque será das crianças que educamos hoje que partirão as mudanças renovadoras da sociedade de amanhã”, diz ela. A especialista comenta que já trabalhou em escolas particulares e públicas e em todas elas encontrou, ao lado de bons profissionais, aqueles sem nenhum compromisso com a função. Ela deu o exemplo de um profissional que chegou ao “absurdo” de, durante todo o ano, dar aulas de inglês sem sequer saber uma palavra do idioma. Ela critica também o sistema educacional que permite “anomalias” como essas e explica que o graduado em letras pode ministrar aulas de um outro idioma.
A professora de ensino fundamental, M.R.P, que se identificou apenas pelas iniciais do seu nome, trabalha em uma das escolas públicas da Capital. A escola atende alunos de um dos conglomerados mais violentos da cidade. Ela relata que a ética passa longe do comportamento adotado pela maioria dos professores que ali atuam. “Os alunos não nos oferecem possibilidades de realizar um trabalho de resgate de cidadania. Já chegam à escola com um histórico de vida de dar arrepios. Como lidar com alunos assim? A gente até que tenta, mas a linguagem deles, a vida da maioria deles, definitivamente, só nos dá a opção de falar a língua que eles entendem”. Confessando-se decepcionada com a profissão ela não “vê a hora” da aposentadoria. “É impossível pensar em ética na profissão em uma escola como essa , aqui é falar a língua deles ou esquecer, de vez, que é professora”, diz ela.
Localizada na favela do Cafezal, a Escola Municipal Levindo Coelho desenvolve um projeto sob a coordenação da pedagoga e professora, Morgana Brandão Nunes, 48 anos. Ela confirma que o exemplo de M.R.P., infelizmente, é o de muitos professores hoje em dia. “Realmente não é fácil lidar com essa clientela que traz uma experiência de vida pautada em exemplos de violência e abandono. “É preciso realizar um trabalho de conscientização que leve o aluno a perceber outros valores. Nesse momento é fundamental o nosso exemplo”, diz ela. Morgana coordena, em parceria com uma instituição privada, um programa que oferece atividades esportivas e oficinas de artes, onde o aluno é incentivado à adoção de princípios éticos no comportamento de seu dia a dia. Segundo ela, o objetivo maior do projeto é dar uma visão mais positiva do nosso mundo. Os requisitos básicos para o profissional trabalhar no projeto são a identificação com a proposta e a adoção de uma postura ética na prática das atividades com os alunos. “O magistério é quase um sacerdócio. Só mesmo com dedicação, paciência, amor e ética diante da profissão conseguimos desenvolver um trabalho baseado em uma relação de respeito e admiração entre aluno e professor”.
Na Escola Municipal Marconi o atendimento se estende aos alunos do ensino médio. Apesar da localização na zona sul atende alunos de várias regiões de Belo Horizonte. Esse ano conseguiu o primeiro lugar no exame do Enem dentre as escolas municipais. O diretor Alírio Amaro de Araújo Abreu, 60 anos, ressalta que, quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar – aprender, participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, pedagógica, estética e ética. “A responsabilidade deve achar-se de mãos dadas com a decência e a serenidade”, diz ele. O diretor acrescenta que a moral e a ética são parâmetros de trabalho na função do magistério. “Os professores trabalham os valores nos quais acreditam com verdade que podem ser comprovadas”, afirma o diretor.

DESCASO A ex-professora de História das Faculdades Pitágoras, em Montes Claros, Maria Lúcia Amorim, desenvolve um estudo sobre a ética no exercício do ensino universitário. A importância do tema chama a atenção por causa das suas particularidades. “A prática educativa deve ser coerente com os padrões éticos que regem a sociedade. Nós somos os responsáveis pela construção do processo ético do indivíduo e dele fazemos parte desde o início”, argumenta. A professora destaca que vem observando uma mudança “para pior” com relação à ética dos profissionais da educação, principalmente, nas instituições particulares de ensino superior. “Parecem se esquecer dos princípios éticos que regem a função do ensino. As faculdades particulares romperam com os laços do bom senso e só visam o lucro. Tenho observado que grande parte dos alunos, que ingressam nessas faculdades, vieram do ensino público e são aprovados por um critério que exige, apenas, um desempenho mínimo na habilidade de ler e escrever”. Maria Lúcia destaca que na etapa do ensino superior é esperado que o aluno adquira conhecimentos suficientes para capacitá-lo ao mundo do trabalho. No entanto, o grande paradoxo é que, nas instâncias máximas de formação ele não encontra suporte necessário para desenvolver o pouco do saber que trás da educação básica e do ensino médio. “É como se sacramentasse a máxima: o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende, referendado o total descaso pelos procedimentos éticos na educação”, diz ela. A professora também critica as alegações de salários baixos e escolas mal equipadas como argumentos para essa falta de compromisso do educador. “Sei de casos de professores que usam da desculpa de que ganham mal e que as escolas não têm material adequado, para justificarem aulas de cuspe e quadro. Na verdade são apenas desculpas para o uso da profissão como “bico” enquanto não acham, na opinião deles, coisa melhor. Para mim é o cúmulo da falta de ética”, conclui a historiadora.


O DESAFIO NA CONSTRUÇÃO DA NOTÍCIA INTERNACIONAL

Reportagem sobre a construção da notícia, no jornal impresso, sobre notícias internacionais - Luciene Estevam e Márcia Cesar.


Quem lê o caderno internacional, normalmente desconhece o caminho que a notícia faz até chegar às bancas. A construção da notícia nos principais jornais mineiros, Estado de Minas e Hoje em Dia, é feita com uma equipe composta por um editor, subeditor e o diagramador. Os profissionais trabalham lado a lado na redação.
Esse caderno possui algumas particularidades, pois não possui repórteres. As empresas lançam mão de agências de notícias. As agências vendem pacotes com informações diárias sobre tudo que acontece no mundo. Assim, as empresas encurtam o tempo e a distância, os principais desafios enfrentados pelos jornalistas.
O subeditor do caderno internacional do jornal Estado de Minas, Pablo Pires, disse que seu trabalho funciona como um copydesk: ele junta todas as informações que recebe das agências e reescreve um novo texto em cima disso.

REDAÇÃO Pablo fala que sua rotina começa às 14h. Assim que chega à redação verifica todas as notícias que foram enviadas pelas agências. No caso do EM, são associadas três agências: Reuters, Air France Press e Association Press. Juntamente, as agências mandam uma pauta própria, como se fosse um resumo das matérias de maior destaque. Pablo conta que, a partir daí, ele monta a sua pauta. Depois é feita uma reunião com os editores para decidir onde cada matéria irá entrar e o local de destaque que será dada a cada uma. Ele mesmo escreve as matérias, as notas e escolhe as fotos do caderno internacional.
O editor do caderno Mundo do jornal Hoje em dia, Ruy Pales, explica que esse tipo de trabalho “poda” a criatividade do jornalista. E que a editoria de internacional é a menos desejada pelos profissionais da área, pelo fato de ser um trabalho menos autoral. E que o primeiro caderno a perder páginas é esse, em função dos anúncios publicitários ou de notícias “mais interessantes”.
O desejo da maioria dos jornalistas é poder contar com uma equipe completa, editor, editor adjunto, coordenadores de pauta, redatores, tradutores, diagramador, repórteres especiais, correspondentes internacionais e colaboradores em vários países do mundo. Aliás, o fato de grandes jornais manterem o “esquema” de equipes pequenas e insuficientemente apoiadas tem gerado críticas de jornalistas brasileiros, como Alberto Dines, criador do Observatório de Imprensa. “O trabalho das editorias internacionais fica prejudicado”, afirma ele.
Em São Paulo a realidade é diferente. O jornal Folha de São Paulo é uma das poucas empresas a possuir maior número de profissionais na editoria internacional. A equipe é formada por nove profissionais: um repórter especial e redatores contratados, além de correspondentes atuando em Washington, Caracas, Pequim, Nova York e Genebra. Conta também com uma rede de colaboradores em Londres, Paris, Berlim, Bruxelas e outras cidades. A Folha possui, inclusive, uma agência nacional que fornece informações para outros jornais brasileiros.
A editora adjunta de internacional do caderno Mundo e da Folha de São Paulo, Luciana Coelho, conta que houve uma crise na imprensa brasileira após o “estouro da bolha” da internet e aumento do preço de papel . “Houve um enxugamento das equipes, reduzindo pessoal e viagens ao exterior, sobretudo entre 2002 e 2005. O impacto na Folha acabou sendo minimizado por historicamente as equipes de internacional aqui terem um nível alto, mas ainda assim não dá para dizer que não houve limitações” admite ela. “A situação já está mudando com o aumento de investimentos na área internacional e em viagens, renovação da equipe, com a saída de alguns jornalistas mais antigos e abertura de novos postos de correspondentes”, atesta a editora.
Luciana começou sua carreira, como estagiária, na equipe estrangeira da agência de notícias, Reuters, em 1997. Três anos depois, já formada foi para a CNN de onde saiu, porque o projeto da rede americana para o site brasileiro não vingou. Convidada para trabalhar na Folha, foi redatora, correspondente em Nova York e atualmente é editora.

SER Os jornalistas Luciana Coelho, Pablo Pires e Ruy Pales possuem uma paixão e uma luta em comum: o compromisso com as suas profissões, independente das dificuldades, para exercerem plenamente o seu trabalho. Eles acreditam e gostam do que fazem. Segundo eles, os requisitos básicos para que o estudante de jornalismo atue na área de internacional são: uma boa formação em história e geopolítica, conhecimentos básicos de economia e política, ler muito e sobre assuntos variados. “A função de todo jornalista é ser a ponte e o tradutor do fato para o leitor”, analisa Luciana.





Somos quem somos porque queremos.

É sério! A gente tem a chance de sonhar os sonhos que a gente quer. Daí a realizá-los é uma questão pessoal de luta, discernimento e vontade de vencer!

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BH, MG, Brazil
Sou na luta pela vida, alguém que não desconhece seus iguais. Sonha com a pureza de realizar algo que consiga sensibilizar o rude de coração e convencer o incrédulo que o amor existe se a gente deixar de amar só a nós mesmos.