O título é muito de extrapolar e tripudiar em cima das convenções societárias que começam a partir do sentimento explícito no teor do contexto contido na estrofe da célebre música do autor dito cafona. O que está dentro da cabeça de muita gente é de uma coragem tamanha ou de extrema covardia: medo, às vezes, de gritar aos quatro ventos, que se é melhor do que outros tantos, espelhados em tolos conceitos arraigados em sociedades falidas.
Sei que o "ser" nada deve, tampouco, teme pelo que acham que seja. Odeia os olhares arriscados dos que nada conseguiram neste mundo e se preocupa pelos que lutam com flores e sem testemunhas. O grito de procura pelo espaço dos que ainda não estão aptos neste mundo é súplice e derradeiro. Em breve serão chamados a outra esfera e de cansaço insano podem sucumbir. Estar o maior dos mais em qualquer evento, principalmente no de quem tinha de ser e ainda não tinha sido, parece cena em que o amor vence como nas novelas. No suspiro de conformismo a visão explora a velhice, o lado feio e o olhar de complacência do seu eu. Sem problemas adentram o ambiente lindas fadas ao lado de matrona pintada pelo artista impressionista. Provam que, na noite encalorada de primavera, do jeito errado ou certo que coeexistem, se amam e se livram de qualquer estigma pois de herança existe um "canudinho de sangue" que tomado devolverá a vida.