TEMPO DE MERDA !

Que tempo de pouco tempo. Que dor que não volta atrás. Mas... Que vergonha da grande bobeira do tempo que  te estimagtizou. Podes um dia deixares de ser a bêbada que envergonha tua geração de amigos e amantes inescrupulosos. Até mesmo dos parentes distantes que já te abandonaram e a deserdaram de heranças, traçadas em loucuras, de papéis inexistentes. Tu não és nada nem para ti. Tu és o esgoto da privada. Fétida! Por que não abandonas de vez esta vida errata? Sejas honesta e jaz para sempre sob esta lápide imunda. Não vales mesmo nada! Vai-te de uma vez! Não provocarás nem choro de tua mãe, que já não responde por esta realidade. Culmina os teus dias rápido. Chega da tua vergonha, que ofende o jovem cavaleiro e o ancião recluso. Mira-te nos ensinamentos contidos na música de Chico Buarque em Mulheres de Atenas. Recolhas em tua insignificância e deixes que te atirem a merda que tu  mereces!