Muito a escrever e contar . Porém o tempo que me detenho neste espaço tem se tornado escasso e principalmente desmotivado. Me cobro, pois sei das noites que acordo e escrevo no escuro do quarto. Tenho feito verso e prosa descritos em pedaços de jornais com lápis coloridos. Continua forte na memória e no meu pranto, a vontade da criação que se derrama aos borbotões nas palavras que me assaltam de rompante meu coração e que se esvaem sem que aqui faça o resgistro.
Ainda volto a estes assuntos.
Mesmo porque, na data de hoje, quero dizer deste meu dia. Comemoramos, Ricardo e eu, trinta e oito anos de casados. Quero descrever minha alegria e, se possível fosse, gritaria ao mundo o meu amor por ele. A apologia a este sentimento assim tocante que sinto é, com certeza, reflexo da forma como ele é comigo. Amigo, companheiro, amante. Que me faz mimada, amada e na completude do meu ser mulher. Tem graças que se alcançam com as bençãos uníssomas do Ser Supremo. Que nos fazem resistir às dores indescritíveis e nos dão forças para passar por provas incontestáveis de sofrimento. Quero crer que sou privilegiada por ter sido contemplada com uma delas. Ter ao meu lado, todo este tempo, alguém assim que me ama na plenitude deste sentimento, ser correspondida e amá-lo intensamente. Resposta maior a esta graça são os presentes de DEUS que a nós foi concedido - os nossos filhos e as netas tão queridas.
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