quarta-feira, 12 de maio de 2010

MORADORA DE RUA DO MUNDO.

Creio que sou moradora de rua deste mundo louco. Ainda agora um caso com pessoas conhecidas me intriga e me faz desejar não ser parte de nenhuma micro, macro ou qualquer coisa que sintonize ser sociedade. Sem querer revelar nomes já adianto que são situações que me deixaram extremamente sensibilizada em um primeiro momento , para depois ficar completamente perplexa. Eu explico: R. é uma garota que desde cedo foi mimada pelos pais e irmãos mais velhos. Seus atos inconsequentes sempre foram justificados por acharem que ela fosse imatura, sofrida porque viveu um revés de amor- era muito novinha - e tantas outras desculpas vindas de uma rede de proteção que agia com amor. Talvez por encontrar tantos afagos gratuitos e não dar valor a verdadeiros sentimentos impedida que era pelo uso abusivo de drogas, envolveu-se com um homem sem caráter que conseguiu acabar com o resto de bom senso que nela ainda existia. Um indíviduo estranho que nunca foi de frequentar a família mas que por ter pai e mãe influentes e ter uma boa aparência tornou-se marido de R.. O que veio à tona depois de algum tempo, inclusive quando o casal já tinha filhos, é a estranha forma de relacionamento que eles mantinham com os amigos. As mulheres eram de todos. No ínicio, com certeza movida mais uma vez pelo extase proporcionado pelas drogas ela não se deu conta da real situação a que se expunha. Só quando a situação financeira do parceiro se tornou preocupante foi que quis sair fora. Procurou o conforto da família e mais uma vez encontrou o apoio necessário. Diante do caso inusitado foram unânimes não só em estender-lhe as mãos como tomarem totalmente seu partido. Uns diziam que a exposição ao vício era por problemas causados pela imoralidade praticada pelo parceiro. Outros, que isto era um dos assédios sexuais mais constrangedores. Houve quem ameaçou dar uma surra no indivíduo que havia rompido com os padrões que regiam a educação de R. Até alguns que não questionam estes novos tipos de envolvimentos não se sentiram à vontade diante do fato amplamente divulgado no círculo de amizades da mulher. Pois não é que dias destes mesmo depois de R. maldizer e execrar a tal figura, provocar sentimentos de revolta e ódio contra ele no seio familiar, ela aparece diante de todos o chamando de querido e no maior chamego. Atropelou sentimentos, causou mágoas e nem sequer deu satisfações para ninguém sobre sua nova postura. Não está nem aí. Linda, se prepara para a festa ao lado do amado, enquanto no encontro anual da família ninguém consegue disfarçar o mal estar. Ainda existem alguns, poucos, que por não terem conhecimento total dos fatos do "sofrimento" causado pela separação do casal sorriem por vê-los novamente juntos. Mal sabem que toda esta história na verdade está a ponto de separar é a família.

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Somos quem somos porque queremos.

É sério! A gente tem a chance de sonhar os sonhos que a gente quer. Daí a realizá-los é uma questão pessoal de luta, discernimento e vontade de vencer!

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Sou na luta pela vida, alguém que não desconhece seus iguais. Sonha com a pureza de realizar algo que consiga sensibilizar o rude de coração e convencer o incrédulo que o amor existe se a gente deixar de amar só a nós mesmos.