quarta-feira, 2 de setembro de 2009

VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ !

Quando sinto esta vontade enorme de continuar escrevendo como se fosse uma febre (apesar das decisões que a vida nos impõe) sinto que a vida continua para mim sem restrições. Como ainda me dói a debandada do curso de jornalismo (por falta de garra daqueles profissionais que seriam meus parceiros) sigo em frente. O meu sorriso não se apagou (pedi a Deus que não faltasse nem no momento da derradeira dor da perda do meu amado filho Ró). Portanto, peço passagem para continuar vivendo. Em minha cama ao lado o meu grande amor, RICARDO, verdadeiro companheiro que não transgride nunca. Sempre faz as minhas vontades mesmo quando me reporto, como criança mimada ou como grávida, em pedidos surreais. E isso me permite a sensação de que ainda estou aqui. Agora novas empreitadas surgem como alento a minha perspectiva de ver o mundo cor de rosa. Apesar de todas as rasteiras, que venho percebendo, do destino imprevisível. E nem as lágrimas de saudades, de Dayanas, Vinícius, Camilas, Gersons, Wandeleys, Daniels e tantos outros coleguinhas que formam o ABCD da vida do meu curso de outrora, conseguem fazer com que desista de "SER". Deus me privelegia tendo ao meu lado agora uma Luciene. A similariedade dela comigo não se resume apenas no mesmo signo. É sim, pela origem e crença, que cumpriremos a trajetória de possibitar realizações para os que mais precisam. Obrigada a todos que estão comigo, mesmo sem a presença física, pois "existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia", como escreveu Shakespeare e que eu pronunciei como "Escapiare", em uma leitura que fiz do texto do autor no terceiro ano primário - hoje turma do primeiro ciclo - no colégio de freiras. A "irmã de caridade" zombou de mim.
SONETO LXXXVIII
Quando me tratas mau e, desprezado, Sinto que o meu valor vês com desdém, Lutando contra mim, fico a teu lado E, inda perjuro, provo que és um bem. Conhecendo melhor meus próprios erros, A te apoiar te ponho a par da história De ocultas faltas, onde estou enfermo; Então, ao me perder, tens toda a glória. Mas lucro também tiro desse ofício: Curvando sobre ti amor tamanho, Mal que me faço me traz benefício, Pois o que ganhas duas vezes ganho. Assim é o meu amor e a ti o reporto: Por ti todas as culpas eu suporto.William Shakespeare

Nenhum comentário:

Somos quem somos porque queremos.

É sério! A gente tem a chance de sonhar os sonhos que a gente quer. Daí a realizá-los é uma questão pessoal de luta, discernimento e vontade de vencer!

Arquivo do blog

Minha foto
BH, MG, Brazil
Sou na luta pela vida, alguém que não desconhece seus iguais. Sonha com a pureza de realizar algo que consiga sensibilizar o rude de coração e convencer o incrédulo que o amor existe se a gente deixar de amar só a nós mesmos.